quinta-feira, 15 de abril de 2010

Perdi-me quando te encontrei


Sou uma jovem adulta com uma mente realista. Por quanto aches que me enrolo em sonhos acordados e me concentro em ambições dificeis de concretizar, eu sei onde posso e vou chegar. Não acredito que há algo que não possa fazer, eu sou eu, e os sonhos são meus. A única coisa que possa se meter no caminho do que possa ser, é o que sou. Eu sou apaixonada por ti.
Nebulas a minha vista de maneira a que não veja o meu destino, distrais-me com o teu sorriso que me engano no caminho. E culpo-te apenas a ti.
Quem te mandou olhar-me com esses olhos verdes brilhantes de forma a fazer todos os membros do meu corpo derreterem e deixarem de estar sob meu controlo?
Quem te mandou ser tão adoravel e charmoso que faz com que a única palavra que náo te consiga dizer é Não..
Eu era feliz até mostrares-me que não era. Não te perdoou.
Era aquela rapariga egoísta, mimada, determinada, manipuladora, egocêntrica, fria e insensivel, e eu era feliz. Tinhas que me mostrar que podia ser feliz nos teus braços? Tinhas que me mostrar que viver sem ti era voltar para a minha felicidade infeliz?
Entras pela minha vida a dentro com sorrisos e olhares apaixonados, e eu entrego-me aos teus encantos.
Entras pela minha vida a dentro e exiges justificações e explicações.. e eu nao tas sei dar.
Quando te falho é porque não me esforço ou não quero tentar.
Entras pela minha vida a dentro e requeres atenção e submissão, e eu não te sei dar.
Quando te falho é porque o meu amor não é tão grande quanto te digo.
Entras pela minha vida e queres que entregue tudo do meu ser a ti, eu por mais que me esforce não o sei fazer.
Lentamente descubro que o meu objectivo é fazer e manter-te feliz, e não o consigo fazer. Descubro que afinal há algo que não consigo concretizar. Pondero onde está a jovem adulta tão forte e tão ambiciosa. Não a encontrei.


No seu lugar encontrei uma fraca criança sem destino.

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